Pesquisa sobre audiolivros 2023
- Nicoli Motta
- 10 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 17 de jul. de 2024
Quantas pessoas já ouviram audiolivros? Por que as pessoas não gostam de audiobooks? Qual o motivo de gostarem de audiolivros? Será que as pessoas estão abertas a essa nova forma de consumir livros?

Apesar do audiolivro ter surgido na década de 1970 com histórias narradas em discos de vinil e a tecnologia ter evoluído para que o acesso a esse tipo conteúdo seja mais fácil, essa forma de consumir livros não parece ter se popularizado tanto e há poucos dados consistentes sobre o mercado para se ter uma boa previsão do futuro dos audiobooks.
Foi feita uma pesquisa online pela Multicast no ano de 2023 para se entender melhor a evolução do mercado do audiolivro a partir da visão direta do público.
Quem é o público?
Apesar de não ter sido alcançado um número de entrevistados muito alto, é possível ter dados para avaliação do crescimento do mercado. Foram entrevistadas 59 pessoas, onde a maioria é estudante na fase adulta com idade entre 30 e 49 anos.


Segue abaixo o gráfico onde mostra o tipo de livro consumido pelos entrevistados, onde mostra que o perfil da maioria é de livros de ficção:

Resultados da pesquisa
Observou-se que a quantidade de pessoas que já ouviu um audiolivro/audiobook alguma vez na vida é maior do que quem nunca ouviu, sendo que todos que responderam, sabe o que é um audiolivro:

Apesar disso, dá para notar que a maioria está aberta à essa nova forma de consumir livros, pois 27,1% respondeu negativamente:

É interessante destacar o principal motivo pelo qual as pessoas acham interessante o audiolivro: a praticidade. Um grande diferencial atualmente onde o tempo é algo que falta na rotina de quase todos.

Em contrapartida, é possível perceber o quão importante é o ser humano para essas gravações e o quanto é vital o controle de qualidade e detalhismo, visto que há atualmente uma expansão acentuada na produção de audiolivros por softwares de sintetização de voz e pouca atenção aos detalhes nas produções feitas por humanos.
Um ser humano é capaz de interpretar uma história de diversas formas e com sentimentos bem marcados, enquanto um robô programado é incapaz de interpretar um texto para alterar o tom de voz, a entonação, as pausas e ênfases para gerar narrativas com sarcasmo, tristeza, euforia, etc.
Uma boa produtora de audiolivros que esteja realmente preocupada com o resultado final da versão em áudio do livro é imprescindível para que os leitores migrem para este novo formato.

Com esta pesquisa, pode-se concluir que, apesar do percentual baixo, muitas pessoas ainda não ouviram audiolivros, considerada a modernidade e acessibilidade da tecnologia atual. Ainda assim, a grande maioria está aberta a conhecer esta nova forma de consumir livros, e que a tecnologia ainda não está desenvolvida o suficiente a ponto de substituir narradores humanos.
Pesquisa completa disponível em Pesquisa sobre livros 2023 (google.com).
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