Pesquisa sobre audiolivros 2022
- Nicoli Motta
- 21 de fev. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 17 de jul. de 2024
Quantas pessoas já ouviram audiolivros? Por que as pessoas não gostam de audiobooks? Qual o motivo de gostarem de audiolivros? Será que as pessoas estão abertas a essa nova forma de consumir livros?

Apesar do audiolivro ter surgido na década de 1970 com histórias narradas em discos de vinil e a tecnologia ter evoluído para que o acesso a esse tipo conteúdo seja mais fácil, essa forma de consumir livros não parece ter se popularizado tanto e há poucos dados consistentes sobre o mercado para se ter uma boa previsão do futuro dos audiobooks.
Foi feita uma pesquisa pela Multicast no ano de 2022 durante a Bienal do Livro de São Paulo para se entender melhor o mercado do audiolivro a partir da visão direta do público.
Quem é o público?
Apesar de não ter sido alcançado um número de entrevistados muito alto, é possível já se ter dados para conclusões assertivas. Foram entrevistadas 184 pessoas leitoras, onde a maioria é estudante com idade entre 12 e 29 anos.


Segue abaixo o gráfico onde mostra o gênero de livro consumido pelos entrevistados, onde confirma que o perfil da maioria dos visitantes da bienal é de leitores de romances, contos, aventuras e fantasias:

Resultados da pesquisa
Observou-se um equilíbrio na quantidade de pessoas que já ouviu um audiolivro/audiobook alguma vez na vida, um número pequeno considerando o grande desenvolvimento tecnológico atual:

Apesar disso, dá para notar que a maioria está aberta à essa nova forma de consumir livros, pois menos de 20% respondeu negativamente:

É interessante destacar o principal motivo pelo qual as pessoas acham interessante o audiolivro: a praticidade. Um grande diferencial atualmente onde o tempo é algo que falta na rotina de quase todos.

Em contrapartida, é possível perceber o quão importante é o ser humano para essas gravações, visto que há atualmente uma expansão acentuada na produção de audiolivros por softwares de sintetização de voz. Um ser humano é capaz de interpretar uma história de diversas formas e com sentimentos bem marcados, enquanto um robô programado é incapaz de interpretar um texto para alterar o tom de voz, a entonação, as pausas e ênfases para gerar narrativas com sarcasmo, tristeza, euforia, etc.

Com esta pesquisa, pode-se concluir que muitas pessoas ainda não ouviram audiolivros, mas que a grande maioria está aberta a conhecer esta nova forma de consumir livros, e que ainda a tecnologia não está desenvolvida o suficiente a ponto de substituir narradores humanos.
Pesquisa completa disponível em Pesquisa sobre livros 2022 (google.com).
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Plavras chave: audiolivro, audiobook, pesquisa sobre livros, mercado editorial, produção de audiolivros.
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